quinta-feira, 25 de setembro de 2008

pages turning.

Ai, sabe de uma coisa, ter blog é um saco.

Passo o dia todo querendo escrever o bando de coisas que passam pela cabeça durante o tempo "off-line" [ leia-se: vida], e quando sento aqui, super disposto a me entregar pra web, nada vem.
Basicamente assim, é como se esse retângulo branco e suas opções de formatação sugassem meu cérebro, deletando todo meu lirismo, sarcasmo e interesse.

mas, à partir desse post, decido que vou me disciplinar a vir aqui e me expôr todos-os-dias.
tá, é mentira, mas farei o possível.

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Ultimamente, tenho conhecido bastante gente interessante, e isso tem me afastado de outras que conheço há séculos, isso pra mim não tem peso algum, não confio em ninguém, excetuando mamãe e Jerry [ meu cachorro], e acho quase todo mundo muito descartável, consigo contar nos dedos das mãos as pessoas nas quais eu realmente deposito alguma amizade pura, n way, não é sobre isso que quero falar [ aliás, preciso muito parar com essa mania de auto-desvirtuar linhas de raciocínio, às vezes até eu me confundo].

O que eu ía dizendo era sobre essa novidade, esse monte de gente que "surge do nada", é engraçado e bastante assustador pra mim, ver que pessoas que conheço há menos de 1 ano [ 6 meses até!] sabem mais sobre mim do que, seilá, minha irmã, que convive comigo desde que nasci, e ver essas mesmas pessoas me contando coisas chocantes sobre suas vidas, sem saber sequer meu nome completo.
estranho, mas não acho recriminável, é até tocante às vezes.

uma música que mostra exatamente isso, essa banalização da confiança, é " Drunken Butterfly" , do Sonic Youth, na parte em que diz:

" where love dies couldn't find a soul
tell it like it is deep down inside drunken butterfly
I love you I love you I love you what's your name? "

hahaha.

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